Autor - Jhonny Virgil
A obra se baseia na história de um homem adulto, que apareceu na beira da praia em uma noite de tormenta. Nas costas, ele trazia uma grande concha, na qual se escondia dos perigos do mundo exterior. Acostumado a viver solitário, tudo mudou após ser encontrado por um simpático senhor que o acolheu em seu lar, ensinando-o a falar, comer e se vestir. Com o tempo, encontrou em dois cães uma amizade incondicional, pela qual arriscou a estabilidade do seu mundo perfeito. O homem-concha é um personagem fantástico, simbólico e divertido, que enfrenta as maldades do cotidiano com sua alma pura. O primeiro volume da saga do homem-concha, intitulado A casa do penhasco, é dedicado a contar as primeiras aventuras e desvendar alguns dos mistérios que circundam a história deste personagem ficcional.
O Homem-Concha foi uma agradável surpresa. Os personagens são uma graça, a história é uma graça, o livro é uma graça. Não esperava muito e acabei me apaixonando pela história.
O Homem-Concha conta a história de um rapaz que sempre viveu no mar e possui uma concha nas costas, até que um dia resolveu viver no mundo exterior. Sem conhecimentos sobre o mundo, o Homem-Concha já era um adulto, mas ainda pode ser considerado uma criança, haja vista que tudo para ele é novo: pessoas, relações, linguagem, tudo. É como se ele tivesse acabado de nascer. E por não conhecer nada e ninguém, ele passa a morar em um canto escondido na praia. Até que um dia, um senhor o encontra e o leva para morar com ele, ensinando algumas coisas da vida civilizada e protegendo-o, já que por ter uma concha não seria bem aceito pela sociedade.
Os primeiros capítulos são um pouco parados, narrando mais a rotina do velho e do Homem-Concha, até que outros personagens são inseridos e acontecem algumas reviravoltas. Não vou me aprofundar muito pra não dar spoilers, mas a história é gostosa de acompanhar. Os capítulos são curtos, o que faz com que ao terminar um você diga: "AH, vou ler só mais um" e quando vê já leu o livro todo (meu caso).
Os personagens não tem nome, são conhecidos apenas por Homem-Concha, o velho e a filha do velho. Apenas os cachorros possuem nomes: Lambida e Alegria. Essa característica pode parecer indiferente, mas fez muita diferença na narração, eu não imagino os personagens com nomes e acredito que se eles os tivessem tiraria um pouco da singularidade de cada um. A narração é em terceira pessoa, o que também é positivo, porque os personagens são diferentes entre si, e se fosse narrado por algum deles perderíamos um pouco das emoções dos outros.
O Homem-Concha é um personagem único, puro, inocente. Ele é diferente das outras pessoas, e entende que tem de se manter afastado, mas não sabe muito bem o porquê. O personagem não tem maldade no coração e suas ações são sempre inocentes. É interessante acompanhar o crescimento do personagem. Durante o livro ele aprende muito com o velho: sobre as pessoas, sobre sentimentos, amizade e sobre o mundo de uma forma geral. É um personagem extremamente cativante, do tipo que te faz sentir o que ele sente e se solidarizar, ficar triste e outras centenas de emoções. Eu me apaixonei pelo personagem e terminei o livro querendo dar um abraço nele.
Outros personagens que merecem destaque são os cachorros, Lambida e Alegria. Quando os cachorros aparecem, o Homem-Concha logo cria uma conexão com eles e uma das cenas mais fofas do livro envolvem os três. O velho é uma espécie de pai, mas eu o achei muito super protetor, que tenta 'criar' o Homem-Concha numa redoma que não é o mundo como ele realmente é. A filha eu gostei até certo ponto, uma atitude no fim do livro me fez pegar raiva dela.
O Homem-Concha é uma história sobre transformação, adaptação, sobre como temos dificuldade em aceitar o diferente e/ou como o diferente tem dificuldades em se adaptar. O livro fala sobre amizade, amadurecimento e sobre enfrentar dificuldades, tudo de uma forma simples, doce e pura, que nos deixa com um sorriso no rosto por diversas vezes, incluindo o final. O fim inclusive, é uma espécie de outro começo. Não posso afirmar com certeza, mas acredito que vá haver outro volume dessa história e que A Casa do penhasco foi uma introdução.
Quem procura por uma história leve porém envolvente e cativante não pense duas vezes e leia esse livro. Já disse que eu me apaixonei pela história e personagem? Só reforçando.
A obra se baseia na história de um homem adulto, que apareceu na beira da praia em uma noite de tormenta. Nas costas, ele trazia uma grande concha, na qual se escondia dos perigos do mundo exterior. Acostumado a viver solitário, tudo mudou após ser encontrado por um simpático senhor que o acolheu em seu lar, ensinando-o a falar, comer e se vestir. Com o tempo, encontrou em dois cães uma amizade incondicional, pela qual arriscou a estabilidade do seu mundo perfeito. O homem-concha é um personagem fantástico, simbólico e divertido, que enfrenta as maldades do cotidiano com sua alma pura. O primeiro volume da saga do homem-concha, intitulado A casa do penhasco, é dedicado a contar as primeiras aventuras e desvendar alguns dos mistérios que circundam a história deste personagem ficcional.
O Homem-Concha foi uma agradável surpresa. Os personagens são uma graça, a história é uma graça, o livro é uma graça. Não esperava muito e acabei me apaixonando pela história.
O Homem-Concha conta a história de um rapaz que sempre viveu no mar e possui uma concha nas costas, até que um dia resolveu viver no mundo exterior. Sem conhecimentos sobre o mundo, o Homem-Concha já era um adulto, mas ainda pode ser considerado uma criança, haja vista que tudo para ele é novo: pessoas, relações, linguagem, tudo. É como se ele tivesse acabado de nascer. E por não conhecer nada e ninguém, ele passa a morar em um canto escondido na praia. Até que um dia, um senhor o encontra e o leva para morar com ele, ensinando algumas coisas da vida civilizada e protegendo-o, já que por ter uma concha não seria bem aceito pela sociedade.
Os primeiros capítulos são um pouco parados, narrando mais a rotina do velho e do Homem-Concha, até que outros personagens são inseridos e acontecem algumas reviravoltas. Não vou me aprofundar muito pra não dar spoilers, mas a história é gostosa de acompanhar. Os capítulos são curtos, o que faz com que ao terminar um você diga: "AH, vou ler só mais um" e quando vê já leu o livro todo (meu caso).
Os personagens não tem nome, são conhecidos apenas por Homem-Concha, o velho e a filha do velho. Apenas os cachorros possuem nomes: Lambida e Alegria. Essa característica pode parecer indiferente, mas fez muita diferença na narração, eu não imagino os personagens com nomes e acredito que se eles os tivessem tiraria um pouco da singularidade de cada um. A narração é em terceira pessoa, o que também é positivo, porque os personagens são diferentes entre si, e se fosse narrado por algum deles perderíamos um pouco das emoções dos outros.
O Homem-Concha é um personagem único, puro, inocente. Ele é diferente das outras pessoas, e entende que tem de se manter afastado, mas não sabe muito bem o porquê. O personagem não tem maldade no coração e suas ações são sempre inocentes. É interessante acompanhar o crescimento do personagem. Durante o livro ele aprende muito com o velho: sobre as pessoas, sobre sentimentos, amizade e sobre o mundo de uma forma geral. É um personagem extremamente cativante, do tipo que te faz sentir o que ele sente e se solidarizar, ficar triste e outras centenas de emoções. Eu me apaixonei pelo personagem e terminei o livro querendo dar um abraço nele.
Outros personagens que merecem destaque são os cachorros, Lambida e Alegria. Quando os cachorros aparecem, o Homem-Concha logo cria uma conexão com eles e uma das cenas mais fofas do livro envolvem os três. O velho é uma espécie de pai, mas eu o achei muito super protetor, que tenta 'criar' o Homem-Concha numa redoma que não é o mundo como ele realmente é. A filha eu gostei até certo ponto, uma atitude no fim do livro me fez pegar raiva dela.
O Homem-Concha é uma história sobre transformação, adaptação, sobre como temos dificuldade em aceitar o diferente e/ou como o diferente tem dificuldades em se adaptar. O livro fala sobre amizade, amadurecimento e sobre enfrentar dificuldades, tudo de uma forma simples, doce e pura, que nos deixa com um sorriso no rosto por diversas vezes, incluindo o final. O fim inclusive, é uma espécie de outro começo. Não posso afirmar com certeza, mas acredito que vá haver outro volume dessa história e que A Casa do penhasco foi uma introdução.
Quem procura por uma história leve porém envolvente e cativante não pense duas vezes e leia esse livro. Já disse que eu me apaixonei pela história e personagem? Só reforçando.
“Há motivos incontáveis neste mundo para se crer que a perfeição é o pior de todos os defeitos”. Pág. 38