Menina Morta-Viva - Elizabeth Scott

domingo, 18 de agosto de 2013


Autora: Elizabeth Scott
Editora: Underworld
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Era uma vez, eu era uma menininha que desapareceu.
Quando Alice tinha dez anos, Ray levou-a de sua família, seus amigos ― a sua vida. Ela aprendeu a desistir de todo o poder para suportar toda a dor. Ela esperou que o pesadelo acabasse. Alice agora tem quinze e Ray ainda a tem, mas ele fala mais e mais da sua morte. Ele não sabe é o que ela anseia. Ela não sabe que ele tem algo mais assustador do que a morte em mente para ela. Esta é a história de Alice. É uma história que você nunca ouviu falar, e que você nunca, jamais esquecerá.








Vejo meu reflexo no plástico, que me transforma em uma criatura estranha e distorcida, a sombra de alguém ou alguma coisa.
Pareço esquisita.
Pareço morta.
Não estou, entretanto. Só em parte. Uma menina-morta-viva.
Estou assim há cinco anos.(Pág. 13)

O livro conta a história de Alice. Uma menina que foi raptada por Ray quando tinha 10 anos. O nome verdadeiro dela não é Alice, mas Ray insiste em chamá-la assim e essa passa a ser sua nova identidade. Antes dela houve outra Alice, que foi encontrada morta com 15 anos. Alice agora tem 15 anos e imagina que logo Ray vai matá-la também.

Alice é abusada fisicamente e psicologicamente por Ray desde que foi raptada. O homem não quer que ela cresça e, para isso, desde a alimentação da menina é controlada para que ela não passe dos 45 quilos.

“Não crescer nunca. Talvez funcione em historinhas infantis. Tente dizer isso quando é impedida de crescer, quando está presa para sempre no que outra pessoa quer que você seja.” (Pág. 25)

O livro é narrado pela Alice e a história toda é muito angustiante. Os capítulos são pequenos e a leitura é rápida, mas a carga dramática é muito forte. No começo eu fiquei com certa raiva da Alice, já que ela não era proibida de sair de casa e mesmo assim nunca denunciava o Ray. Mas no decorrer dos capítulos ela mesma explica toda essa situação e é possível ver que todos os abusos mexeram muito com o psicológico da menina.

Outra coisa também é que lendo é sempre fácil apontar saídas para a personagem, mas é o tipo de situação que quem está de fora não pode julgar. Ninguém sabe o que faria se estivesse no lugar da Alice. Ray sempre abusou dela de todas as formas possíveis, com ameças, fisicamente, sexualmente e psicologicamente.

Ray é um personagem completamente psicótico. Ele foi abusado pela mãe quando criança e por esse motivo (?) faz o mesmo com crianças. Percebemos o quão perturbado e louco ele é em várias partes da história, como em momentos em que ele critica quem trata mal as crianças ou mesmo quando parece não se dar conta de que o que ele faz é errado, na cabeça dele tudo é muito ‘normal’.

Alice já sofre há tanto tempo que nem se importa mais com o futuro, tudo o que ela quer é que o sofrimento acabe. Tanto que ela ‘arruma’ uma menina mais nova e decide raptá-la para o Ray, já quem sabe assim ela fique livre. 

Menina morta-viva é um livro emocionante que desperta vários tipos de sentimentos e nos envolve na história de forma que poucos livros fazem. Te faz ter raiva em algumas partes, empatia em outras e logo em seguida não saber o que fazer ou o que faria em determinada situação. É o tipo de livro que você quer entrar na história para salvar a menina e fazer o Ray pagar de alguma forma.

É um livro forte e impactante, mas ao mesmo tempo real, já que a história não é totalmente fantasia, visto que casos como esse acontecem na vida real. Vale a pena ler.

"Quero fugir, mas não posso, não posso. Tentei e não deu certo, nunca dá certo, sou uma ferida aberta a cada dia, um grito ambulante, mas não faz diferença. Ninguém me vê. Quero fugir, mas sei que não há para onde ir." (Pág. 122)

Axolotle Atropelado - Helene Hegemann

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Autora: Helene Hegemann
Editora: Intrínseca
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“Vidas terríveis são a maior das felicidades”, desabafa Mifti em seu diário. Aos dezesseis anos, ela assumiu sua condição de “garota-problema” participante da cena underground de Berlim, onde mora desde a morte da mãe. A narrativa de suas experiências, radicalmente influenciadas pelo uso de drogas diversas, faz o leitor mergulhar em uma sequência de acontecimentos paradoxais e incomuns. Em sua busca por uma parceria e por uma compreensão incondicional, ela encontra um mascote exótico e surpreendente: o axolotle — uma espécie de salamandra mexicana que, por um defeito genético, permanece em estado larvário, sem se desenvolver. Com uma linguagem poderosa e inteligente, Helene Hegemann traz em Axolotle atropelado uma torrente de situações nas quais o sonho, o pesadelo e a realidade nua e crua se mesclam, e nem mesmo se diferenciam: apontam para um interessante jogo de intertextualidade e de referências que marca essa novíssima autora da literatura contemporânea.



"Tenho 16 anos e no momento não estou em condições de fazer nada além de, apesar do cansaço colossal, querer estabelecer relações que não tenham nada a ver com a sociedade em que desempenho um papel de aluna depressiva. Estou em Berlim. Trata-se das minhas paranoias." (Pág.22)


Desconexo e completamente confuso.

O livro conta a história de Mifti, uma adolescente de 16 anos, órfã e viciada em drogas. Na verdade não ‘conta’ exatamente uma história. O livro apresenta fatos desconexos da mente drogada de Mifti, que não dá pra saber o que é real é o que é imaginação da personagem.

A personagem escreve em um diário e as situações não seguem uma ordem cronológica ou qualquer tipo de ordem que ligue um ponto a outro. A linguagem por diversas vezes é baixa, com vários palavrões e também com frases em inglês que se misturam e não fazem sentido. Por diversas vezes não dá para saber quem está falando o que, se é pensamento ou viagem da Mifti e qual o sentido de tudo.

A narrativa é confusa e não apresenta a carga dramática que é comum a livros com essa temática. Não é possível se identificar com a história, com os personagens ou estilo de vida. Os personagens secundários quase não aparecem e quando aparecem, somem da mesma forma.  O próprio Axolotle que dá nome ao livro aparece uma vez e depois é como se ele nunca tivesse sido citado.

A história começou e terminou do mesmo jeito. Não houve evolução ou mesmo uma história. São fatos narrados que não levam a lugar nenhum. Vários trechos inclusive foram retirados de blogs que a autora lia/leu e no fim do livro tem os créditos.

A ideia é interessante, de ter a história contada através das viagens da personagem escritas em um diário, o problema é que da forma como foi escrito não fez sentido. Não houve um elemento de ligação e o leitor fica perdido.

Li até o fim na esperança de entender ou ter alguma mudança que fosse fazer sentido, mas infelizmente nada aconteceu. Pode ser que eu não tenha entendido o arco narrativo, se houve um. Já vi também pessoas dizendo que na segunda vez conseguiu entender melhor. Não vou ler uma segunda vez para saber se isso é verdade.

Em todo caso, recomendo a leitura para quem se interessar pela sinopse e gostar de temas e narrativas complexas e diferentes.

Não posso me apaixonar - Bella Andre

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Autora: Bella Andre
Editora: Novo Conceito
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Gabe Sullivan é um bombeiro de São Francisco que arrisca sua vida todos os dias. E sabe, por experiência própria, que não deve se envolver com as vítimas de incêndios. Megan Harris admite que deve tudo ao heroico bombeiro que entrou no prédio em chamas para salvar sua filha de sete anos. Ela lhe deve tudo, exceto seu coração, pois, após perder o marido, cinco anos antes, jurara nunca mais sofrer por amor e pela perda.
Contudo, quando Gabe e Megan se reencontram e as chamas incontroláveis do desejo se acendem, como ele poderia ignorar a coragem, a determinação e a beleza dela? E como ela poderia negar não apenas o forte vínculo de Gabe com sua filha, mas também a maneira como seus beijos carinhosamente sensuais a induziam a colocar em risco tudo o que manteve por tanto tempo?
A atração entre Gabe e Megan é irresistível, e se ambos não forem cuidadosos, correm o risco de se apaixonar.

Não posso me apaixonar é o terceiro livro da série Os Sullivan. E também o melhor dos três

Gabe é bombeiro e salvou a vida de Megan e sua filha em um incêndio. Ele acabou ferido e a mulher foi visitar ele no hospital. Gabe acaba tendo um bom relacionamento com a filha de Megan, por quem se sente atraído e ela, idem.

Gabe já teve um relacionamento com uma mulher que salvou no passado e Megan perdeu o marido que também tinha um trabalho arriscado. Devido a isso, eles tentam ‘reprimir’ essa atração.

Summer, a filha de Megan tenta unir os dois com a ajuda de uma das irmãs de Gabe, que já havia estudado com Megan. Com a ação dos cupidos o romance acaba acontecendo.

O que sempre me incomoda nos romances eróticos e eu já citei em resenhas anteriores, é o fato de tudo acontecer rápido demais e a história ficar esquecida e escondida nas cenas de sexo. Porém, nesse livro a história se desenvolveu bem e até as cenas mais 'hot' estavam melhor contextualizadas.

Em comparação aos anteriores, houve toda uma história até que os personagens ficassem juntos. Não foi apenas atração e em seguida ok, estamos apaixonados. Eu acho muito bacana a relação entre a família Sullivan e a forma como os irmãos são envolvidos na história, então foi muito legal acompanhar a Sophie e a Summer fazendo o papel de cupidos.

O Gabe é o típico bombeiro das fantasias das mulheres: lindo, forte, carinhoso e bem humorado. Mas as partes mais engraçadas ficam por conta da Summer, tentando juntar o casal. A menina é uma fofa.

Essa série vem me agradando mais a cada livro. A narrativa da Bella Andre é bem leve e fácil de acompanhar e a cada livro as histórias são melhor desenvolvidas, inclusive na parte de introduzir os irmãos de forma que faça sentido e de apresentar o arco narrativo do próximo livro.

Comecei a série com o pé atrás, não gostei muito do primeiro livro, insisti em ler e não me arrependo. Não é um livro que traga reflexões ou seja do tipo pra ser favoritado, mas é uma série gostosa de acompanhar.

A Culpa é das Estrelas - John Green

sábado, 10 de agosto de 2013


Autor: John Green
Editora: Intrínseca
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A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.





Logo na capa há uma frase do Markus Zusak que diz “Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais”. Eu me permiti roubar a frase porque ela resume bem o livro. Não cheguei a chorar de fato, mas toda a história é bem emocionante.

A Culpa é das estrelas conta a história de Hazel, uma jovem de 16 anos que tem câncer em fase terminal e precisa sempre de um cilindro de oxigênio. Em um grupo de apoio a crianças com câncer ela conhece o jovem Augustus Waters, o Gus, um garoto que devido ao câncer perdeu uma das pernas.

Os dois se tornam amigos e acabam se apaixonando. E o mais bacana é que a história de amor deles é bonita, inocente. Não é aquela coisa fantasiosa ou cheia de drama. É a história de dois adolescentes descobrindo o amor de onde parecia não ser possível ao mesmo que sabem que o final não ser o 'felizes para sempre'.

"Parecia que tinha sido, tipo, há uma eternidade, como se tivéssemos vivido uma breve, mas infinita, eternidade. Alguns infinitos são maiores que outros." (Pág. 210)

Outro grande ponto positivo é a forma como a doença é tratada. Como a sinopse diz, o Gus  é um personagem que tem um grande senso de humor, então ele e a Hazel estão fazendo piadas sobre a doença e planos, mesmo sabendo que não em tanto tempo pela frente. Não são pessoas que têm pena de si mesmos ou se entregam ao câncer. Eles aproveitam o máximo e como podem o tempo que tem.

A história tem toda uma carga dramática, mas o foco não é o drama, então é uma história leve e emocionante sem ser fantasiosa. É um livro lindo, com um romance lindo e personagens com atitudes e histórias igualmente lindas.

Misturando todo o sofrimento causado pelo câncer, o senso de humor do Gus e a história de amor e amizade que eles construíram apesar de todos os ‘contras’ é que a frase do Zusak faz todo sentido e volto a repetir, “Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais”.

- O.k. – ele disse. – Preciso ir dormir. Já é quase uma hora.
- O.k. – falei.
- O.k – ele disse.
Eu ri e repeti:
- O.k.
- O.k – ele disse depois do que pareceu ser uma eternidade. – Talvez o.k venha a ser o nosso sempre.
- O.k. – falei. (Pág. 71/72)

O livro é narrado pela Hazel e a narrativa do John Green prende a atenção do leitor. O livro não é perfeito, mas acredito que a grande sacada é o fato de que a história deixa várias reflexões, como por exemplo o fato de a gente reclama de tantas coisas enquanto pessoas em situações piores fazem o possível para tirar proveito de situações ruins. Uma grande lição em uma grande história. 

- ‘Sempre’ era uma promessa! Como é que você pode não cumprir uma promessa desse jeito?
- Às vezes as pessoas não têm noção das promessas que estão fazendo no momento que as fazem.
O Isaac me lançou um olhar ferino.
- Tá, tem razão. Mas você cumpre a promessa mesmo assim. Amar é isso. “Amar é cumprir a promessa mesmo assim.” (Pág. 61)

Paperboy - Pete Dexter

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Autor: Pete Dexter
Editora: Novo Conceito

Hillary Van Wetter foi preso pelo homicídio de um xerife sem escrúpulos e está, agora, aguardando no corredor da morte. Enquanto espera pela sentença final, Van Wetter recebe cartas da atraente Charlotte Bless, que está determinada a libertá-lo para que eles possam se casar. Bless tentará provar a inocência de Wetter conquistando o apoio de dois repórteres investigativos de um jornal de Miami: o ambicioso Yardley Acheman e o ingênuo e obsessivo Ward James.
As provas contra Wetter são inconsistentes e os escritores estão confiantes de que, se conseguirem expor Wetter como vítima de uma justiça caipira e racista, sua história será aclamada no mundo jornalístico. No entanto, histórias mal contadas e fatos falsificados levarão Jack James, o irmão mais novo de Ward, a fazer uma investigação por conta própria. Uma investigação que dará conta de um mundo que se sustenta sobre mentiras e segredos torpes.
Best-seller do The New York Times, Paperboy é um romance gótico sobre a vida aparentemente sossegada das cidades do interior. Um thriller tenso até a última linha, que fala de corrupção e violência, mas que, ao mesmo tempo, promove uma lição de ética.

Paperboy é um livro que tem uma história muito interessante e muito bem construída. Todos os personagens foram muito bem caracterizados e com traços fortes de personalidade que acrescentou muito no desenvolvimento da história.

Hillery Van Wetter foi preso e condenado a pena de morte pelo assassinato de um xerife. Charlotte se corresponde com ele por cartas e pretende se casar com ele, mas antes quer provar a sua inocência. Para isso conta com a ajuda de dois repórteres investigativos de um jornal.

Um dos jornalistas, Ward James, quer desvendar todos os mistérios e revelar a verdadeira história do homicídio. O outro, Yardley Acheman, está mais preocupado em resolver logo e conquistar fama. No meio de vários rumos que a história toma, o irmão de Ward, Jack James, se envolve na investigação.

O livro não tem grandes reviravoltas, mas os fatos que surgem são bem interessantes e faz o leitor ficar se perguntando qual a verdadeira história por trás da morte do xerife. As investigações levam Ward e Yardley para caminhos diferentes e provas falsas, que também deixa no ar a dúvida de qual é verdade e qual é mentira.

A história é narrada por Jack, que narra a partir de suas memórias. É bacana ver as coisas pela visão dele, que não está diretamente envolvido na história,  já que os outros dois estão envolvidos em pistas diferentes e se fosse narrado por qualquer um deles, teríamos uma visão parcial dos fatos.

Particularmente gostei bastante da história.  A narrativa te convence de um fato e em seguida faz duvidar do mesmo e instiga a querer desvendar tudo também.  É uma história que fala sobre confiança, segredos, mentiras, ambição, corrupção, poder, manipulação da mídia e as conseqüências que os atos de algumas pessoas têm na vida de várias outras. O final, assim como toda a história foi muito bem construído.

A sinopse promete um ‘thriller tenso até a última linha’ e não vi essa ‘tensão’ toda, o que para na verdade não foi um ponto negativo para mim, mas pode ser para quem espera um suspense cheio de reviravoltas e ritmo mais acelerado.

Paperboy é um livro diferente, desde a narração, os cenários, o clima criado e os personagesn. Tudo cria um clima intrigante e complexo e a história ainda deixa alguns pontos para reflexão. Eu recomendo o livro para todos, mas como provavelmente não é o tipo de história que agrada a todos, fica a dica para  quem goste de um suspense com um clima sombrio e um pouco de psicológico. 

Dos livros para a televisão #1 - Dexter

domingo, 4 de agosto de 2013

Vários livros são adaptados para o cinema, mas há também uma variedade de livros que são adaptados e viram séries de televisão. Hoje vamos falar de Dexter.

Dexter é um personagem criado por Jeff Lindsay. A série de tv, exibida pelo canal Showtime, teve a primeira temporada baseada no livro Dexter a mão esquerda de Deus. A partir da segunda temporada a história segue um caminho completamente independente dos livros.


Dexter é uma série de drama/suspense centrada em Dexter Morgan, um assassino em série com diferentes padrões que trabalha como analista forense especialista em padrões de dispersão de sangue no departamento de polícia de Miami.

Valendo-se do fato de ser um especialista forense em análise de sangue e de trabalhar no Departamento de Polícia, Dexter, de um modo bem meticuloso e sem pistas, mata criminosos que a polícia não consegue trazer à Justiça. Ele organiza seus assassinatos em torno do "Código de Harry", um apanhado de regras e procedimentos desenvolvidos por seu pai adotivo, Harry, para garantir que seu filho nunca seja preso e assegurar que ele mate apenas outros assassinos. Harry também treinou Dexter quanto a interagir convincentemente com outras pessoas apesar de ser um sociopata

A série de Jeff Lindsay tem seis livros lançados até o momento.


1 – Dexter - A mão esquerda de Deus
Dexter Morgan é um educado lobo vestido em pele de ovelha. Ele é atraente e charmoso, mas algo em seu passado fez com que se transformasse numa pessoa diferente. Dexter é um serial killer. Na verdade é um assassino incomum que apenas extermina aqueles que merecem. Ao mesmo tempo, trabalha como perito da polícia de Miami. Em Dexter, a mão esquerda de Deus, o livro que deu origem a aclamada série de tv, o adorável matador se depara com um concorrente de estilo semelhante ao seu, encanta-se e incomoda-se com ele e  prevê seus passos.



2- Querido e devotado Dexter
Em Querido e devotado Dexter, um novo assassino em série assusta as ruas de Miami tanto pela técnica quanto por sua ousadia. Perturbado, Dexter se vê obrigado a deixar o disfarce de bom moço de lado para percorrer um caminho instigante, no qual por vezes se confundem caça e caçador.
Esse é o segundo livro de Dexter, que inspirou a série de televisão homônima. O famoso protagonista trabalha na polícia, mas desde cedo seu real ofício é liquidar os serial killers, sempre camuflado e sem levantar suspeitas.

3- Dexter no escuro
Uma nova onda de assassinatos volta a perturbar a população de Miami. Os corpos são encontrados carbonizados, sempre com um pé descalço e decapitados. É assim que o mais novo serial killer da cidade consegue provocar Dexter. Porém, desta vez, o investigador terá que desvendar esse mistério sozinho. Aquela voz sussurrante que lhe inspira e dá ânimo desaparece, deixando-o no escuro.







4 - Dexter - Design de um assassino
Depois da sua lua de mel surpreendentemente gloriosa em Paris, a vida é quase normal para Dexter Morgan. A vida de casado parece concordar com ele: ele é dedicado à sua noiva, seu estômago está cheio, e os seus passatempos homicidas estão bem sob controle. Mas os velhos hábitos nunca morrem – Dexter que trabalha como analista forense nunca deixa de oferecer novas tentações que apelam ao seu senso de humor de justiça e seu EU obscuro ainda aguarda para caçar com ele à luz do luar. A descoberta de um cadáver (artisticamente apresentado como um banhista relaxando em uma cadeira de praia em Miami), naturalmente, desperta a curiosidade de Dexter e o melhor é perceber que tem um novo terrível serial killer à solta em Miami. E Dexter, claro, está de volta ao negócio.

5 - Dexter é delicioso
A vida organizada de Dexter Morgan é desestabilizada pela chegada de sua primeira filha. Pela primeira vez ele sente que tem força suficiente para sufocar os desejos de seu Passageiro Sombrio, a voz que sempre sussurra dentro de sua cabeça, escolhendo novas vítimas e guiando Dexter em suas empreitadas perigosas. Ao mesmo tempo, ele é convocado para investigar o desaparecimento de uma menina de 17 anos, Samantha Aldovar, que faz parte de um grupo gótico em que os indivíduos se declaram vampiros. Conforme chega mais perto da verdade, com a ajuda de sua irmã Deborah, ele percebe que está lidando com algo muito mais sombrio do que um simples clube de adolescentes fãs de Crepúsculo... Os raptores de Samantha querem muito mais do que sangue e estão especialmente interessados em Dexter.

6- Duplo Dexter

Dexter Morgan não é um serial killer comum. Antes de tudo, ele poderia ser descrito como um cidadão tranquilo, pacato, que adora seu emprego de analista de borrifos de sangue na polícia de Miami. Casado, padrasto de duas crianças e pai de Lily Anne, Dexter está sempre tentando fazer malabarismos para manter sua vida comum sem arriscar sua maior (e única) paixão: assassinar outros criminosos, aqueles que os meios legais nem sempre conseguem pegar. Em mais uma história alucinante e cheia de humor ácido, o serial killer precisa resolver um caso de policiais que aparecem mortos em plena luz do dia. A história parece insolúvel e Dexter fica cada dia mais tenso, pois percebe que entre suas duas vidas ele está sendo misteriosamente observado. Com seu estilo de vida ameaçado, ele precisa encontrar não só o assassino da vez, mas tentar não ser encontrado.

Todos os livros foram lançados no Brasil pela editora Planeta.

O sétimo livro da série será lançado em setembro nos Estados Unidos e o título é Dexter’s Final Cut
O mega astro Robert Chase, conhecido por se perder nos seus papéis chega, com um grupo de atores no Departamento de Polícia de Miami para uma "pesquisa". Chase se fixa em Dexter Morgan, um analista de respingos de sangue com doces dentes para comer rosquinhas e aparenta ter uma vida normal. Para deixar ainda mais perfeito o seu papel, Chase está obcecado com o que Dexter faz para ser invisível. Mas tem um pequeno problema,o 'hobby' favorito de Dexter é caçar os piores assassinos que escapam da justiça, e então os introduz a seu jeito especial de brincar com eles. É um segredo bem guardado dos holofotes para que não pare em uma cadeira elétrica. A última coisa que ele precisa é de luzes brilhantes e dos paparazzis, mas até mesmo Dexter não é imune a fama.

O seriado está na oitava temporada, que infelizmente é a temporada final.

Os livros são bem diferentes do seriado. Até o personagem tem características diferentes, bem mais psicopata nos livros. Indico os dois. 
Abaixo um teaser da 6ª temporada, que já é antigo, mas tem um resumo das temporadas anteriores.

Promoção Tristão e Isolda

sábado, 3 de agosto de 2013

Oi Pessoal.
Depois de muito tempo, hoje começa uma nova promoção aqui no blog.
Em parceria com a autora Helena Gomes, o sorteado vai levar para casa um exemplar do livro Tristão e Isolda.
A resenha você pode conferir AQUI.


A promoção começa hoje e vai até o dia 31 de agosto.
O sorteado tem 3 dias para responder o e-mail com os dados, caso contrário, será feito outro sorteio.
Para participar basta preencher o formulário


Adaptações de livros nos cinemas - Agosto

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Muito Barulho por nada - Adaptação contemporânea do texto clássico de William Shakespeare, "Muito Barulho Por Nada". Ao contrário da obra original de Shakespeare, esta versão enfoca conflitos do cotidiano. Nesta história, Beatrice e Benedick envolvem-se em um complicado e sombrio jogo amoroso.A vida de dois casais completamente diferentes, que atravessam momento complicados em suas vidas. 
Estréia em 09/08 (Editora L&PM)



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Percy Jackson e o Mar de Monstros Baseado em "O Mar de Monstros", segundo livro da série literária escrita por Rick Riordan. O aniversário de 17 anos de Percy Jackson  foi surpreendentemente calmo, sem ataques de monstros ou algo do tipo. Entretanto, uma inocente partida faz com que Percy e seus amigos se vejam desafiados a um jogo de vida ou morte contra um grupo de gigantes canibais. A chegada de Annabeth traz ainda outra má notícia: a proteção mágica do Acampamento Meio-Sangue foi envenenada por uma arma misteriosa e, ao menos que seja curada, todos os semideuses serão mortos. Não demora muito para que Percy e seus amigos tenham que enfrentar o mar de monstros para salvar o local.
Estréia em 16/08 (Editora Íntrinseca)

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Cidade dos Ossos - Clary Fray presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova York diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la,Clary conta com os amigos Simon e o caçador de demônios Jace Wayland, mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.
Estréia em 23/08 (Editora Galera Record)