Autor: Daniel Silva
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
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Após quase ser morto em sua última missão, o ex-agente israelense Gabriel Allon não quer mais pensar no serviço de inteligência. Dedicando-se a seu trabalho como restaurador de arte, ele se refugia no Vaticano para dar nova vida a uma das maiores obras-primas de Caravaggio. Certa manhã, ele é chamado à Basílica de São Pedro pelo monsenhor Luigi Donati, o poderoso secretário pessoal do papa Paulo VII. Sob o magnífico domo de Michelangelo, jaz o corpo de uma linda mulher. A polícia suspeita de suicídio, mas Donati não acredita nessa hipótese e pede a Gabriel que investigue discretamente o caso. Ele só recomenda que Allon fique atento à regra número um do Vaticano: “Não faça perguntas demais.”
Gabriel logo fica sabendo que a mulher descobriu segredos perigosos que ameaçam uma organização global envolvida com o comércio ilegal de antiguidades. Sem saber aonde sua caçada o levará, ele precisa impedir um atentado devastador que mergulharia o mundo em um conflito apocalíptico.
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
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Após quase ser morto em sua última missão, o ex-agente israelense Gabriel Allon não quer mais pensar no serviço de inteligência. Dedicando-se a seu trabalho como restaurador de arte, ele se refugia no Vaticano para dar nova vida a uma das maiores obras-primas de Caravaggio. Certa manhã, ele é chamado à Basílica de São Pedro pelo monsenhor Luigi Donati, o poderoso secretário pessoal do papa Paulo VII. Sob o magnífico domo de Michelangelo, jaz o corpo de uma linda mulher. A polícia suspeita de suicídio, mas Donati não acredita nessa hipótese e pede a Gabriel que investigue discretamente o caso. Ele só recomenda que Allon fique atento à regra número um do Vaticano: “Não faça perguntas demais.”
Esse é o livro 12 da série Gabriel Allon (não sei se esse é o nome da série). Apesar de ser uma série e de ser o livro 12, não é necessário ter lido os anteriores para entender a história, já que são independentes, mas com o mesmo personagem.
Gabriel Allon é um ex-agente israelense e está trabalhando como restaurador de arte no Vaticano. Durante o trabalho, uma curadora de arte é encontrada morta e Gabriel começa a investigar o caso, que a polícia trata como suicídio. Para desvendar o crime, Gabriel é levado a vários lugares durante a investigação e percorre diversas cidades e países, como Jerusalém, Israel, Roma, Vaticano, entre outros.
O livro traz várias informações sobre organizações e sobre situações históricas, que é muito bacana de acompanhar, como o Hezbollah, a bíblia e a própria igreja. Eu particularmente gosto de livros com histórias sobre espionagem e teorias da conspiração envolvendo a igreja e organizações criminosas.
Durante a investigação Gabriel descobre uma organização global e muito grande por trás do assassinato da curadora, que é quando ele é levado para esses lugares que eu citei atrás de pistas. Cada capítulo é nomeado com a cidade onde está se passando o fato, o que ajuda para que o leitor não fique perdido no meio de tantos lugares.
O caso central é maior do que se pensava a princípio e durante a leitura somos apresentados a diversas situações diferentes e a todo um contexto histórico muito bem trabalhado.
O livro mistura mistério, aventura, suspense e a narrativa é fácil de acompanhar. Por ser em terceira pessoa é muito mais fácil entender as situações, já que quando um grupo aparece, sempre tem uma história por trás para ser contada, e se fosse pelo ponto de vista de um personagem íamos perder várias coisas.
No fim do livro tem a 'nota do autor', onde ele explica quais coisas são reais, quais foram inventadas, quais foram baseadas em fatos em reais, quais foram modificadas e até quais são especulações mas não se tem certeza. Além de explicar, o autor contextualiza citando alguns fatos históricos.
O livro não é perfeito, claro. Em algumas partes o autor é muito detalhista e a história fica um pouco cansativa, além de um pouco confusa em algumas partes devido a situações que se desenvolvem de forma paralela. Essas mesmas situações paralelas também são um ponto positivo e o livro é muito bem trabalhado, de forma que tudo contribui para o desfecho.
Logo no início, há um mapa do Vaticano e de Jerusalém com alguns lugares citados no livro marcados. Para quem gosta de livros suspense, investigação, história e arte é uma boa pedida.
"- É melhor ter pensamento positivo.
- Eu sempre prefiro focar no pior resultado possível.
- Por quê?
- Motivação - explicou mikhail. - Se eu imagino um rabino preparando meu cadáver para o enterro, fico mais motivado a fazer meu trabalho direito." Pág. 188