Autora: Helene Hegemann
"Tenho 16 anos e no momento não estou em condições de fazer nada além de, apesar do cansaço colossal, querer estabelecer relações que não tenham nada a ver com a sociedade em que desempenho um papel de aluna depressiva. Estou em Berlim. Trata-se das minhas paranoias." (Pág.22)
Desconexo e completamente confuso.
O livro conta a história de Mifti, uma adolescente de 16 anos, órfã e viciada em drogas. Na verdade não ‘conta’ exatamente uma história. O livro
apresenta fatos desconexos da mente drogada de Mifti, que não dá pra saber o
que é real é o que é imaginação da personagem.
A personagem escreve em um
diário e as situações não seguem uma ordem cronológica ou qualquer tipo de ordem que ligue um ponto a outro. A linguagem por diversas vezes é baixa, com vários palavrões e também com frases em inglês que se misturam e não fazem sentido. Por diversas vezes não dá para saber quem está falando o que, se é pensamento ou viagem da Mifti e qual o sentido de tudo.
A narrativa é confusa e não apresenta a carga dramática que é comum a livros com essa temática. Não é
possível se identificar com a história, com os personagens ou estilo de vida.
Os personagens secundários quase não aparecem e quando aparecem, somem da mesma forma. O próprio Axolotle que dá nome ao livro aparece uma vez e depois é como se ele nunca tivesse sido citado.
A história começou e terminou do mesmo jeito. Não houve evolução ou mesmo
uma história. São fatos narrados que não levam a lugar nenhum. Vários trechos inclusive foram retirados de blogs que a autora lia/leu e no fim do livro tem os créditos.
A ideia é interessante, de ter a história contada através das viagens da personagem escritas em um diário, o problema é que da forma como foi escrito não fez sentido. Não houve um elemento de ligação e o leitor fica perdido.
A ideia é interessante, de ter a história contada através das viagens da personagem escritas em um diário, o problema é que da forma como foi escrito não fez sentido. Não houve um elemento de ligação e o leitor fica perdido.
Li até o fim na esperança de entender ou ter alguma mudança que fosse
fazer sentido, mas infelizmente nada aconteceu. Pode ser que eu não tenha entendido o arco narrativo, se houve um. Já vi também pessoas dizendo que na segunda vez conseguiu entender melhor.
Não vou ler uma segunda vez para saber se isso é verdade.
Em todo caso, recomendo a leitura para quem se interessar pela sinopse e gostar de temas e narrativas complexas e diferentes.
Em todo caso, recomendo a leitura para quem se interessar pela sinopse e gostar de temas e narrativas complexas e diferentes.
Também não gosto dessa ideia de ter que ler o livro umas duas vezes para entender
ResponderExcluirAinda mais a gente que tem tantos livros na fila de espera, fica inviável
Beijos
@pocketlibro
http://pocketlibro.blogspot.com
Oi Glau.
ResponderExcluirFazia tempo que não passava por aqui.
Menina eu não conhecia este livro, é lançamento?
Eu amoo livros escritos em forma de diário, fiquei bem curiosa para ler este.
Só achei esta capa meio estranha.
Beijinhos*
http://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/
Ai, detesto livros assim, que falta nexo, não, obrigada, estou passando para frente. Isso explica porque esse livro tá sempre muiiiiito barato. KKK'
ResponderExcluirBeijos,K.
Girl Spoiled
Pra começar o título não me chamou a atenção, e agora lendo sua resenha, aí mesmo que não leria. Odeio pegar um livro e ele ser todo confuso, fico frustrada =s
ResponderExcluirBeijos
http://souseuastral.blogspot.com.br/