Preciso te contar uma coisa - Melissa Hill

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Autora: Melissa Hill
Editora: Essência

Após uma temporada na Austrália com o namorado, que a trocou por uma amiga que foi visita-los, Jenny está de volta à Irlanda. Um pouco abalada com o fim do relacionamento, mas nem tanto - o namoro já estava nas últimas mesmo -, resolveu procurar uma cartomante. Esta foi categórica: antes do fim do ano, e depois de um momento de distração, ela encontraria alguém especial, único, com quem viveria momentos de tormenta, mas nada os separaria. Roan Williams apareceu num dia em que ela desceu desatenta do ônibus e foi assaltada. Era ele, só podia ser ele! A previsão, e a vontade de confirma-la, forma mais fortes que qualquer conselho de amigas, que não cansaram de alertá-la de que Roan estava longe de ser um príncipe encantado. Jenny estava apaixonada, e quem dá ouvidos a conselhos neste estado? Ela acaba caindo do cavalo e se machucando feio. Mas isso tinha sido há quatro anos, e o tempo faz milagres. Jenny voltou a acreditar no amor. Está vivendo feliz com Mike, de quem está noiva, e sua filha Holly. Até que recebe uma notícia desconcertante: Roan é o mais novo funcionário da empresa de Mike. A situação poderia ser mais ou menos administrável se a volta do ex não a obrigasse a contar a Mike um segredo sobre o seu passado que pode mudar radicalmente o seu futuro.

A história começa no presente, onde Jenny está noiva de Mike. A  vida está aparentemente perfeita e Jenny feliz. É aí que ela descobre que Roan Willians, seu ex, está de volta a Irlanda e é o novo funciónario da empresa de seu noivo Mike. A volta de Roan, por quem Jenny foi muito apaixonada e que a fez sofrer, faz com que Jenny se sinta obrigada a revelar um grande segredo do seu passado.
A partir disso, o livro volta ao passado e conta toda a história de Jenny, como ela conheceu Roan e tudo o que aconteceu até os personagens chegarem de novo no presente.
O livro é um Chick-lit não muito água com açucar, gostosinho de se ler. Apesar de em quase todos os momentos eu ter vontade de entrar no livro e dar uns bons tapas na cara da Jenny. Peguei uma raiva dela de tão burra inocente que ela era. Mas o que não faltam na vida real são mulheres como a Jenny, que ficam cegas em um relacionamento.
O livro meio que se parece com uma novela, tendo alguns personagens secundários e histórias paralelas em primeira pessoa, como é o caso de Karen, melhor amiga de Jenny e minha personagem favorita no livro.
Como sugere o título do livro, em meio a várias reviravoltas na história, chega um momento em que Jenny precisa contar um segredo que ela escondia até mesmo da sua melhor amiga. Confesso que fiquei um pouco surpresa com o segredo e um pouco decepcionada com o final.
É um pouco clichê em vários aspectos mas vale a pena. Uma história que existem muitas parecidas por aí.

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13 comentários:

  1. é uma pena que eu ñ goste tanto de chick-lit
    mas esse aee me parece ser legal

    chris
    leiobooks.blogspot.com

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  2. Glaucea,
    eu li esse livro, mas não gostei tanto!
    Não me identifiquei com a protagonista! =x

    Bj
    Ni

    Blog Faz Parte...

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  3. jaah li tantas resenhas deste livro ein !! hehe' deve ser muito bom mesmo ! *-* EU QUEROO !
    Beijoos
    Carol {SobreUmLivro}

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  4. Eu sou louca para ler esse livro, mas sempre tem algum outro livro para comprar e esse vai pro fim da lista. Sou apaixonada por chick-lit e sempre tenho um para ler. Beijos.

    Thai
    (Por Trás das Letras)

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  5. Nunca tinha visto esse livro :x
    Mas confesso que sua resenha me deixou curiosa para saber o segredo de Jenny 'Haha.

    Beijos&beijos

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  6. Adorei a resenha!
    Todos ficam surpresos que eu adoro histórias clichês! E por isso esse livro vem me chamando a atenção há um tempinho. Mas eu não gosto de personagem inocente, quer dizer, de repente elas nem sabem que são inocentes pois elas não sabem da história como a gente o faz, mas mesmo assim é irritante!

    Beijos ;*

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  7. ainda não li o livro, parece bem interessante ! haha

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  8. Aii, gostei *-*
    Me parece muito interessante...
    Meu Deus, minha lista não para de crescer
    shaushauhsuas
    Beijo

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  9. Uh, parece ser muito interessante. Não tinha visto sobre esse livro ainda. Gostei da resenha, muito bacana (:
    Beijos, Vanessa.

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  10. hahaha
    Adorei!
    Não conhecia esse livro, mas adorei a resenha. Adoro livros assim: gostosinhos de ler, q mexe com o leitor e tb não precisa ser tãoooo àgua com açucar!

    BjoO
    Pri
    Entre Fatos e Livros

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  11. Gostei da resenha! Agora quero ler o livro! hahaha!
    bjus

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  12. Resenha + Sinopse: Me deixaram muito curiosa sobre esse segredo. Amo Chick-lit <3

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  13. Fiquei conhecendo o trabalho da Melissa ao ler o livro “Doce Ilusão”, do qual gostei, por isso me interessei em ler “Preciso te contar uma coisa”.

    Bem, confesso que me decepcionei um pouco. Não que o livro seja péssimo, mas esperava um pouco mais. O problema é que a história é um tanto quanto clichê, digamos assim, e a personagem principal, Jenny, acaba não sendo o foco principal do livro.

    Como muitos já devem ter comentado, Karen, sua amiga, e teoricamente uma personagem secundária no livro, aparece tantas vezes e com tal intensidade que, a meu ver, deveria dividir com Jenny o papel de protagonista.

    Mas, voltando ao meu “desgosto”, a questão é que Jenny é uma mulher tola e irritantemente crédula, em todos os sentidos da palavra. Ela parece não ter qualquer bom senso e deixa sua vida ser guiada por previsões de “advinhos” e por qualquer ideia ou pensamento imaturo que passe por sua cabeça, comentendo os mais diversos disparates. O duro, no entanto, é saber que a personagem reflete uma grande quantidade de mulheres imaturas reais, que provavelmente vivem da mesma forma, sem qualquer controle lógico sobre as decisões que tomam, chorando as pitangas depois de cada óbvio desastre como se tivessem sido “vítimas do destino”...

    E, quando pensamos que Jenny já havia cometido todos os erros e disparates possíveis, tendo aprendido algo com eles, ela então se supera, de uma maneira impressionante, decidindo jogar pela janela toda a dignidade e inteligência que ainda lhe sobravam por conta de um simples capricho idiota, provando que a imbecilidade humana não tem mesmo limites...

    A vontade que se tem é de dar-lhe na cara. E qualquer torcida que possamos ter para que ela amadureça, e tenha um final feliz, compete diretamente com o desejo de vê-la tomar um tompo feio, pra ver se finalmente cai em si e aprende com a vida.

    Quanto a Karen, apesar de ter um grande coração, é uma criatura extremamente teimosa, controladora, desorganizada e impulsiva, que não sabe dialogar nem se interiorizar, além de recorrer a vícios (beber e fumar) com intensidade semelhante à dos homens vazios e superficiais, que costumam tentar resolver qualquer poblema que tenham no balcão de um bar... Todavia, considerando o histórico de vida que teve, em função da falta de interesse e de cuidados com que foi criada pelos pais, é comum que pessoas que crescem acostumadas à ideia de que dependem só de si mesmas desenvolvam esse tipo de personalidade. Uma pena.

    O livro, em sua maior parte, se resume ao relato dos erros e tropeços dessas duas personagens, sendo que o assunto a que o título se refere só aparece em poucas páginas, no começo e no fim da obra. E, apesar de Jenny ser a protagonista, foi a história de Karen a que a autora melhor desenvolveu na trama, com um final mais profundo, apesar de triste, criando assim uma “moral da história” muito mais consistente e clara. Com Jenny, no entanto, apesar de todo o extenso relato sobre suas agruras recentes, o livro deixa muito a desejar no final. O fim é tão curto e simplista que parece último capítulo de novela da Globo, onde tudo dá certo no final e todos são felizes para sempre por puro milagre, sem levar em conta todas as graves implicações dos fatos anteriores. É como se pudéssemos resolver todos os grandes dilemas de nossa vida, vividos a duras penas durante anos a fio, num belo fim de tarde, enquanto tomamos sorvete. Simples assim...

    Não se pode dizer que a obra seja péssima, sobretudo considerando ser o primeiro trabalho da autora, escrito, portanto, de forma amadora. Contudo, a história apela muitas vezes para o clichê de cenas de sexo irracional e romances tórridos para prender a atenção, desvia-se da protagonista para se aprofundar em personagens secundários e peca ao estabelecer um final extremamente simplista e infantil, como se a autora tivesse atingido um número máximo de páginas determinado pela editora e se visse obrigada a encerrar a história em poucos parágrafos...

    Fico contente ao ver que pelo menos a autora melhorou bastante na obra “Doce Ilusão”, escrita posteriormente...

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